Bueno, com um gosto ainda meio amargo da saudade do Mundo de lá, Segóvia foi para mim uma grata surpresa. Honestamente, não conhecia sua história e não imaginava o quanto ela é interessante. É chamada de la nave de piedra devido à sua geografia, composta por 3 principais monumentos, que nos faz lembrar um navio: o castelo da proa é o Alcázar (fotos superior e lateral), o mastro é a Catedral, e as amarras dos arcos, o Acueducto. Junto ao Acueducto, que representa o mundo pagão, encontra-se a Catedral, que foi dedicada à Nossa Senhora da Assunção e a San Frutos, patrono da cidade. A Catedral Segoviana se constitui no último edifício gótico da Espanha. Além desta, há várias igrejas românicas, conventos e monastérios.
Para se ver bem Segóvia, com maior profundidade, creio que de 2 a 3 dias é o ideal, no entanto, numa rápida visita de 1 dia, já se tem uma boa idéia das suas principais atrações. Dentre outras coisas interessantes, como a Calle Real e a Plaza Mayor, o Alcázar sem dúvida vale a pena ser visitado. Situado na confluência dos rios Eresma e Clamores, é um palácio onde nasceram príncipes e reis, já tendo sido transformado em Forte, e atualmente guarda o arquivo histórico militar de Segóvia. Foi palco da resistência espanhola contra as tropas de Napoleão em 1808. Guarda ainda a trágica história real do filho de Enrique II, don Pedro, que caiu de uma de suas janelas, aos 12 anos. Dizem que a ama que cuidava do menino se jogou depois.
Saindo do trágico para o curioso, Segóvia guarda algumas lendas. A ver...