sábado, 28 de novembro de 2009

Encontros Infantis com a Cultura Brasileira



Vi no blog dmadrid, de Anlene, que no próximo sábado, dia 12.12, de 11h às 14h, haverá toda uma programação infantil na Casa do Brasil de Madri. O encontro infantil se chama Brincar.es 3  Arte & Literatura, um Projeto que conta com o apoio da Fundación Cultural Hispano-Brasileña e da Embaixada do Brasil. O Projeto, sem fins lucrativos, foi criado em 2007 por um grupo de mulheres para divulgar a cultura brasileira através da literatura, música, folclore, teatro e jogos. Também tem como objetivo preservar a língua portuguesa entre as crianças da comunidade brasileira residente em Madri. As atividades do projeto são desenvolvidas pela AVA - Asociación Sociocultural de Mujeres Brasileñas. Toda a programação acontece em português. A Casa do Brasil está situada na Av. Arco de la Vitória , s/n Metro Moncloa, e a inscrição por e-mail: brincares@gmail.com. Parece que vai ser muito legal.

domingo, 22 de novembro de 2009

De Tapas por Madrid



Aqui na Espanha é muito legal Salir de Tapas ou Tapeo, que significa "tomar uma" pelos bares. Em Madrid, quando pedimos uma bebida alcóolica num bar, somos brindados com uma Tapa, cortesia da casa, que consiste em um pequeno petisco gratuito como aperitivo. Vi no blog es por Madrid que hoje começa a segunda edição do "De Tapas por Madrid Centro". Até o dia 29/11, uma cerveja Cruz Campo e uma tapa será vendida por apenas 2,40 euros em 78 estabelecimentos comerciais do Centro, todos eles identificados com a marca acima. Durante a semana, serão premiadas as melhores Tapas, segundo a seguinte classificação: La Tapa de La Viña, eleita por um jurado composto por especialistas, La Tapa Popular, eleita pelos consumidores, e La Tapa Cruz Campo, eleita pela Escuela de Hostelaria Gambrinus. Vale a pena conferir.

sábado, 14 de novembro de 2009

O Coliseu





Uma visita pelo Coliseu, com um bom guia, faz com que nos transportemos para aquela época, imaginando como deve ter sido aquele imenso circo cheio de gente, palco de lutas sangrentas entre gladiadores. Estes eram escravos ou prisioneiros políticos que se esforçavam ao máximo para dar um bom show, tanto para garantir a sua sobrevivência quanto para ganhar o carisma do povo, e, quem sabe, receber regalias no cativeiro, podendo em último caso ganhar a sua liberdade. Tudo ali impressiona. Construído no Império Romano durante o século I, é um grande anfiteatro que ocupa uma parte do antigo jardim da megalômana Casa Dourada, casa de Nero, cerca de 10 anos antes. O lago do antigo jardim, primeiramente aproveitado para espetáculos no Coliseu, logo foi aterrado para criar a arena onde disputavam os gladiadores.

Fruto de uma política populista, o Coliseu foi utilizado politicamente para aumentar a popularidade do imperador e desviar a atenção do povo dos verdadeiros problemas do Império. Ali, todos podiam entrar gratuitamente, de escravos a nobres, e eram alocados de acordo com sua classe social (“cadeiras cativas” e espaços privilegiados para os nobres). Foi utilizado como referência ao longo dos tempos para a construção dos nossos estádios atuais. Se ainda mantém a imponência até hoje, imagino que deve ter sido um monumento belíssimo à época, pois sua fachada era branca, feita com pedra travertina e mármore. Foi bastante saqueado, e muito do mármore, outros itens arquitetônicos e obras de arte foram retirados daí pelo arquiteto Bernini para a construção do Vaticano, e por outros para a construção de diversas igrejas e outros monumentos.

Estima-se que tinha capacidade para oitenta mil pessoas. Para se ter uma idéia, quando fazia mau tempo, um grande toldo se estendia pelo Coliseu cobrindo o público. De que maneira conseguiam tal proeza, com os escassos recursos da época, faz qualquer engenheiro ou arquiteto se impressionar até hoje. O modelo de elevadores, por onde subiam os animais até a arena, com o sistema de polias e cordas puxadas por inúmeros escravos também representa os primórdios dos nossos modelos atuais.

Algumas curiosidades é que tudo que impressionava era bem vindo, assim, desde girafas, elefantes, animais desconhecidos até então, trazidos da África, também faziam parte de vários espetáculos, onde o principal era surpreender o público. Em minha opinião, é o marco zero de qualquer visita a Roma.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Roma



La Piedad, de Michelangelo, na Basílica de São Pedro

O Pantheon


Piazza de Spagna


Piazza de São Pedro

Quando disse a Gi do Dentro da Bota que eu iria a Roma, ela me indicou alguns lugares pra visitar, apesar do pouco tempo que eu ficaria. O tempo foi realmente curto, mas mesmo assim eu sabia que seria maravilhoso. O que não esperava era que, depois de tanta expectativa, Roma ainda conseguisse me surpreender. Adorei. Se não tivesse tido tempo de ver nada, só a cidade em si é um museu a céu aberto. Na Roma Antiga, uma casa qualquer pode ter em sua fachada uma obra de arte, ou uma coluna de mármore, ou uma escultura que desponta para abraçar a rua, e se você pesquisa um pouco pode vir a descobrir que ali foi palco de algum grande acontecimento histórico.


Coliseu

É uma cidade pequena se comparada com outras capitais européias, e é bastante idílica. O idioma é realmente muito bonito de se ouvir, sensual e melódico; as pessoas, bonitas e simpáticas. Às margens do Rio Tiber (apesar da poluição), produz-se cenários bem românticos. Roma é um convite ao desfrute das boas coisas da vida, sobretudo, ao romantismo.

Além de tudo isso, há os belíssimos monumentos históricos e as incalculáveis obras de arte que estão presentes desde a mais simples capela até o Vaticano. O Pantheón, o Coliseu, a Praça e Basílica de São Pedro, a Fontaine de Trévi, o Foro Romano, a Piazza Navona, a Colina Palatina, sem falar nos bares do Trastevere, nas incontáveis igrejas-museus e outros tantos pontos turísticos que não consegui ver. Vale a pena ouvir os guias que te contam sobre o Coliseu, Foro Romano, e ouvir um pouco sobre os imperadores romanos, Calígula, Nero, e outros tantos; onde viveram, como influenciaram e deixaram suas marcas até hoje, seja no cinema, no teatro, na ópera ou "simplesmente" na História da Humanidade.

Com um forte desejo de voltar algum dia àquela linda cidade, não me esqueci de seguir as recomendações da lenda que diz que quem joga uma moeda na Fonte de Trevi, voltará a Roma . Apesar da experiência no mínimo interessante ao ter ido a Roma pela low cost Ryanair, voltarei de qualquer jeito; a Fonte não mente. Que assim seja.


Fontana de Trévi