Se não fosse pela minha tão esperada ida ao Mundo de lá, leia-se Recife, o rito de passagem da virada do ano, que sempre me encantou, teria passado em brancas nuvens. Apesar das confraternizações na minha rápida passagem pelo Brasil, ficou a impressão de que tudo caminha como sempre, no seu ritmo próprio, e que nao temos mais razoes para acreditar que AGORA SIM tudo vai ser diferente. Meio óbvio.
Também fiz minha fezinha por lá: rompí de branco, pasé un vistazo no meu mapa astral e coisas assim. Ou seja, mesmo as emoçoes ainda estando meio congeladas pelo frio de Madri, nao escapei de preservar alguns rituais que esquentam o coração e encheram de promessas esta criatura que vos escreve.
Agora, de volta a Madri, só me resta nostalgicamente dar finalmente o meu adeus a 2008 e tentar recomeçar uma nova etapa. Para o ano que terminou, só posso desejar que não morra de melancolia e tristeza por nao fazer mais parte do nosso tempo. É, 2008, tudo passa!... não só você, acredite. Tudo passa.
"A comunidade dos justos é estrangeira na terra, ela viaja e vive de fé no exílio e na mortalidade" (Sérgio Buarque de Holanda).
domingo, 25 de janeiro de 2009
Clichês bregas me emocionam
Clichês me emocionam, fazer o quê? Quem, em sendo brasileiro, nunca rompeu o ano ao som de “este ano, quero paz no meu coração…” Nao cheguei a ouvi-la neste fim de ano, mas inevitavelmente, a música bem que veio à mente. Devo confessar que ficou um vazio,então. Talvez por isto. Será?
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