"El sol fogoso de junio desabrocha las camisas, fulmina los calcetines, destapa los ombligos y recorta los pantalones. Ahora no sólo es el espejo del baño el testigo de nuestro físico, sino que nos exponemos a las miradas ajenas que nos contemplan despiadadamente y nos obligan a tomar conciencia de nuestra piel enmohecida por las sombras del abrigo. El reflejo de las pupilas extrañas nos devuelve la verdadera estampa de nuestro cuerpo impúdicamente desfondado, vago y decepcionante." (Eduardo Verdú)
É impressionante como o sol é um convite às demonstrações públicas de afeto. Casais de namorados passeiam de mãos dados, expõem seus corpos pouco cobertos e aproveitam para se banharem nos lagos e fontes, presentes nas praças. Muitos se deitam nas gramas e ficam em estado de contemplação, sonolência, namoro, tudo como um ritual bem ensaiado de reverência ao “deus” sol, à natureza, e à vida em todo o seu deslumbre. Naquele solzão, me permiti ser menos estrangeira. Deitamos então na grama e aproveitamos o agradável e ensolarado dia.
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