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Quando li a frase Madrid es infinita en nuestra imaginación y diminuta en nuestra realidad, escrita por Eduardo Verdú no primeiro mês da minha estada aqui, pensei: “- por quê? O que queria dizer realmente...?” Agora, após 4 meses, ela me parece cristalina e absolutamente verdadeira. Quando pensamos em Madri, sobretudo em morar aqui por um tempo, imaginamos poder aproveitar a noite madrileña, assistir a várias exposições, visitar a todos os museus, desfrutar das inúmeras opções culturais que, diga-se de passagem, existem para todos os gostos e tribos. Em tese, a cidade não pára! Bueno, parece, no entanto, que, seja para mim que sou estrangeira, ou para o escritor madrileño, a rotina se impõe de todas as formas. No caso dele, trabalho – casa – levar e pegar crianças na escola – dar atenção à esposa – aproveitar o domingo para descansar - ver um filme no cinema, e tudo o que quase todos nós, rélis mortais de classe média, fazemos, seja aqui, no Brasil ou na China. É verdade que uns vão à praia, outros ao parque, uns isso, outros aquilo... é verdade também que os estilos de vida são diferentes. Mas também é verdade que o cotidiano acaba por se impôr de tal forma que o glamour antes imaginado se esvai diante das necessidades da vida cotidiana. No entanto, não posso me queixar. Estamos muito bem instalados, fomos a várias peças de teatro, alguns museus, saímos algumas noites como los gatos madrileños, aprendemos muito desde o español à vida a la européa; li bastante, assisti a alguns eventos de marketing, conheci um pouco de Madrid para los niños - crianças - , fiz alguns poucos porém bons amigos..., enfim, aproveitamos bem!, dentro do possível. Mesmo assim, fica uma sensação de "quero mais" e uma lista enorme de interesses e objetivos ainda ñ alcançados. Talvez por isso tenha me identificado tanto com a descrição de Verdú. Vou passar um mês no Brasil e quem sabe na volta, uma vez mais adaptada, sabendo me comunicar melhor e conhecendo mais o que me espera aqui, Madri passe a ser mais próxima ao imaginado. Verdú talvez duvide, mas posso aproveitar mais, apesar da rotina que se impõe no nosso dia-a-dia. Há ainda muito a ser explorado e...bueno... amanhã hay de ser otro dia. Felizmente.
Quando li a frase Madrid es infinita en nuestra imaginación y diminuta en nuestra realidad, escrita por Eduardo Verdú no primeiro mês da minha estada aqui, pensei: “- por quê? O que queria dizer realmente...?” Agora, após 4 meses, ela me parece cristalina e absolutamente verdadeira. Quando pensamos em Madri, sobretudo em morar aqui por um tempo, imaginamos poder aproveitar a noite madrileña, assistir a várias exposições, visitar a todos os museus, desfrutar das inúmeras opções culturais que, diga-se de passagem, existem para todos os gostos e tribos. Em tese, a cidade não pára! Bueno, parece, no entanto, que, seja para mim que sou estrangeira, ou para o escritor madrileño, a rotina se impõe de todas as formas. No caso dele, trabalho – casa – levar e pegar crianças na escola – dar atenção à esposa – aproveitar o domingo para descansar - ver um filme no cinema, e tudo o que quase todos nós, rélis mortais de classe média, fazemos, seja aqui, no Brasil ou na China. É verdade que uns vão à praia, outros ao parque, uns isso, outros aquilo... é verdade também que os estilos de vida são diferentes. Mas também é verdade que o cotidiano acaba por se impôr de tal forma que o glamour antes imaginado se esvai diante das necessidades da vida cotidiana. No entanto, não posso me queixar. Estamos muito bem instalados, fomos a várias peças de teatro, alguns museus, saímos algumas noites como los gatos madrileños, aprendemos muito desde o español à vida a la européa; li bastante, assisti a alguns eventos de marketing, conheci um pouco de Madrid para los niños - crianças - , fiz alguns poucos porém bons amigos..., enfim, aproveitamos bem!, dentro do possível. Mesmo assim, fica uma sensação de "quero mais" e uma lista enorme de interesses e objetivos ainda ñ alcançados. Talvez por isso tenha me identificado tanto com a descrição de Verdú. Vou passar um mês no Brasil e quem sabe na volta, uma vez mais adaptada, sabendo me comunicar melhor e conhecendo mais o que me espera aqui, Madri passe a ser mais próxima ao imaginado. Verdú talvez duvide, mas posso aproveitar mais, apesar da rotina que se impõe no nosso dia-a-dia. Há ainda muito a ser explorado e...bueno... amanhã hay de ser otro dia. Felizmente.
http://br.youtube.com/watch?v=WBwo5MzB7io
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