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Palma é a capital da Comunidade Autônoma das Ilhas Baleares, que correspondem às ilhas Mallorca, Menorca, Ibiza e Formentera. Nas Islas Baleares, o castellano é a língua materna da maioria da população, seguida pelo catalão.
Palma, na ilha de Mallorca, é a maior cidade do arquipélago. Chamada de Isla Mayor pelos antigos romanos, com pouco mais de 400.000 habitantes atualmente, está situada a 550 km de Madri. De clima temperado mediterrâneo, que varia geralmente de 150 C no inverno de janeiro (já tendo tido uma mínima de 3,50 C), até mais ou menos 31o C no verão de agosto. Com 51 dias de chuva ao ano, 2756 horas de sol, raros episódios de neve no inverno, é sem dúvida um dos principais destinos da Europa e, disparadamente, é o lugar mais visitado da Espanha.
Realmente, estar próximo à praia me encanta. Tudo parece mais leve. O clima, falando no sentido da atmosfera psicológica, me parece mais ameno, tranqüilo e, ao mesmo tempo, cheio de promessas.
As belíssimas praias de Mallorca, de areia branca e fina, água cristalina e relativamente morna (sou muito friorenta), e clima agradável são atrativos durante todo o ano. Lembrei-me muito do Mundo de lá, apesar de todas as diferenças. Lamentavelmente, os espanhóis têm perdido espaço nessa região do país. Segundo matéria do El País, já a denominam de “ilha dos alemães” devido à quantidade de alemães que vive ali, especialmente na praia de Arenal. Nada contra os alemães, no entanto, sem dúvida há uma certa perda de identidade espanhola meio óbvia: placas de sinalização em alemão, rádios cujos locutores falam alemão, restaurantes, e por aí vai. Bem, de qualquer forma me identifiquei muito com a região, inclusive, a Duquesa de Palma de Mallorca leva meu nome: Infanta Cristina, e recebeu o título, concedido pelo Rei, por ocasião de seu casamento com Don Iñaki Urdangarín. Tudo muito chique!
Além das belíssimas praias, Mallorca reúne vários monumentos históricos, como o Palácio de la Almudaina, a Catedral de Palma, e o Castillo de Bellver, este último, considerado uma das edificações mais impressionantes e invencíveis do Mar Mediterrâneo. O Palácio, situado no Centro de Palma, data da época da ocupação muçulmana e foi residência de monarcas. Fica em frente à Catedral de estilo gótico. Do período árabe, ainda restam algumas construções, os banhos árabes, e sabe-se que há uma cidade árabe enterrada embaixo da cidade atual.
Outra atração turística é Son Abrines, junto a Cala Major de Palma, onde foi a residência definitiva de Joan Miró. Atualmente abriga a Fundación Pilar y Joan Miró. Ele viveu ali com sua esposa, Pilar Juncosa, desde o ano de 1956 até sua morte, em 1983. Chegaram a Mallorca fugidos das tropas alemães que invadiram Paris. Ele, que era filho de catalão com uma maiorquina, veraneava na ilha desde sua infância. Foi aí que Miró, em plena maturidade artística, produziu telas de grandes dimensões: el tríptico “Bleu I, II, III”, que hoje se encontram expostos no Museu de Arte Moderna de Nova York.
Bem, apesar de tanta coisa para conhecer, priorizamos as belas paisagens e praias. Os monumentos, Fundação e museus ficarão para uma próxima visita, se Deus quiser! Dentre as paisagens e praias mais bonitas destaco: Cala Mondragó em Santayí, Cala Pí, Sóller, Porto Cristo, Pollença e Valldemossa. Para quem gosta de pérolas, em Manacor há lindas pérolas que são fabricadas aritificialmente na região. Eu, particularmente, as acho muito clássicas, não combinam muito com meu estilo, mas não resta dúvidas que são maravilhosas.
Sugiro ainda visitar as Cuevas Del Drag. Bem, este último ponto turístico merece menção honrosa... esperem pelo post correspondente. Tcham tcham tcham tcham...
Palma é a capital da Comunidade Autônoma das Ilhas Baleares, que correspondem às ilhas Mallorca, Menorca, Ibiza e Formentera. Nas Islas Baleares, o castellano é a língua materna da maioria da população, seguida pelo catalão.
Palma, na ilha de Mallorca, é a maior cidade do arquipélago. Chamada de Isla Mayor pelos antigos romanos, com pouco mais de 400.000 habitantes atualmente, está situada a 550 km de Madri. De clima temperado mediterrâneo, que varia geralmente de 150 C no inverno de janeiro (já tendo tido uma mínima de 3,50 C), até mais ou menos 31o C no verão de agosto. Com 51 dias de chuva ao ano, 2756 horas de sol, raros episódios de neve no inverno, é sem dúvida um dos principais destinos da Europa e, disparadamente, é o lugar mais visitado da Espanha.
Realmente, estar próximo à praia me encanta. Tudo parece mais leve. O clima, falando no sentido da atmosfera psicológica, me parece mais ameno, tranqüilo e, ao mesmo tempo, cheio de promessas.
As belíssimas praias de Mallorca, de areia branca e fina, água cristalina e relativamente morna (sou muito friorenta), e clima agradável são atrativos durante todo o ano. Lembrei-me muito do Mundo de lá, apesar de todas as diferenças. Lamentavelmente, os espanhóis têm perdido espaço nessa região do país. Segundo matéria do El País, já a denominam de “ilha dos alemães” devido à quantidade de alemães que vive ali, especialmente na praia de Arenal. Nada contra os alemães, no entanto, sem dúvida há uma certa perda de identidade espanhola meio óbvia: placas de sinalização em alemão, rádios cujos locutores falam alemão, restaurantes, e por aí vai. Bem, de qualquer forma me identifiquei muito com a região, inclusive, a Duquesa de Palma de Mallorca leva meu nome: Infanta Cristina, e recebeu o título, concedido pelo Rei, por ocasião de seu casamento com Don Iñaki Urdangarín. Tudo muito chique!
Além das belíssimas praias, Mallorca reúne vários monumentos históricos, como o Palácio de la Almudaina, a Catedral de Palma, e o Castillo de Bellver, este último, considerado uma das edificações mais impressionantes e invencíveis do Mar Mediterrâneo. O Palácio, situado no Centro de Palma, data da época da ocupação muçulmana e foi residência de monarcas. Fica em frente à Catedral de estilo gótico. Do período árabe, ainda restam algumas construções, os banhos árabes, e sabe-se que há uma cidade árabe enterrada embaixo da cidade atual.
Outra atração turística é Son Abrines, junto a Cala Major de Palma, onde foi a residência definitiva de Joan Miró. Atualmente abriga a Fundación Pilar y Joan Miró. Ele viveu ali com sua esposa, Pilar Juncosa, desde o ano de 1956 até sua morte, em 1983. Chegaram a Mallorca fugidos das tropas alemães que invadiram Paris. Ele, que era filho de catalão com uma maiorquina, veraneava na ilha desde sua infância. Foi aí que Miró, em plena maturidade artística, produziu telas de grandes dimensões: el tríptico “Bleu I, II, III”, que hoje se encontram expostos no Museu de Arte Moderna de Nova York.
Bem, apesar de tanta coisa para conhecer, priorizamos as belas paisagens e praias. Os monumentos, Fundação e museus ficarão para uma próxima visita, se Deus quiser! Dentre as paisagens e praias mais bonitas destaco: Cala Mondragó em Santayí, Cala Pí, Sóller, Porto Cristo, Pollença e Valldemossa. Para quem gosta de pérolas, em Manacor há lindas pérolas que são fabricadas aritificialmente na região. Eu, particularmente, as acho muito clássicas, não combinam muito com meu estilo, mas não resta dúvidas que são maravilhosas.
Sugiro ainda visitar as Cuevas Del Drag. Bem, este último ponto turístico merece menção honrosa... esperem pelo post correspondente. Tcham tcham tcham tcham...
2 comentários:
Belo POST Cristina !
Estava procurando sobre Viver e Trabalhar na Espanha ... quando me deparei com esse Belo POST ...
Gostaria de Te pedir ... se Você Puder claro ! que me enviasse mais informações que possa ter, explico melhor ... Eu e Minha Namorada (Alemã) gostaríamos de viver na Espanha ou em Portugal (Junto ao Mar)Ela é Tradutora, Fluente em Inglês e Espanhole eu Técnico em Informática, futuramente gostaríamos de Abrir uma pequena Pousada em alguma Cidade Litorânea,
se puder, pode postar no seu blog ... que já está nos meus Favoritos ... ou me enviar por e-mail, ammariano gmail,
Desde já Fico GRATO ! ... e muito prazer em te conhecer !
Adalberto M. Mariano
Dalbert,
Gracias.
Não sei o teu caso
específico, mas mesmo vocês tendo nacionalidade portuguesa ou
espanhola (também), não sei se é o caso, há uma grande pressão da
União Européia para Lisboa e Madri serem muito rigorosos com a
imigração. Estão oferecendo de tudo para que as pessoas voltem ao seu país de origem, para deixar as vagas de emprego para os espanhóis, que estão passando por um desemprego alto
para os padrões daqui. No caso da sua noiva ser tradutora, o ideal
seria pesquisar daí mesmo, entrando em alguns sites de companhias que
existem nos 3 países. Como estou estudando, as informações
sobre mercado de trabalho que tenho são as que saem nos jornais
locais, e segundo elas, não está fácil para ninguém. Perdão por não
animá-los muito, mas espero que eu esteja equivocada e que vocês
encontrem uma maneira. Vale a pena viver um tempo por aqui, sim. Além
do mais, as cidades litorâneas do Mediterrâneo são lindíssimas e
lembram muito o nosso Brasil. Boa sorte a ambos e perdão por não ter ajudado muito. Se souber de algo, ponho de novo no post.
Abraços,
Cristina
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