“Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.!“
Carlos Drummond de Andrade
3 comentários:
Ola, muito legal o seu blog. Vim passeando pelo mundo pequeno. Gostei muito daqui!! Um abraco!
www.marquinhas.blogger.com.br
Drummond,sempre Drummond.
Bjos
Lindo!!! Drummond e você são sempre muito poéticos, querida!
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